domingo, 17 de abril de 2016

AS MULHERES NA POLÍTICA, O VOTO CONQUISTADO E AS LUTAS AINDA EM AÇÃO. AGORA CONTRA UM GOLPE.


Carlota Pereira de Queiroz, a primeira mulher a ser eleita ao parlamento brasileiro, assinando a Constituição de 1934.

As mulheres brasileiras, qual as mulheres do mundo todo, conseguiram o direito à cidadania política na ordem democrática, ou seja, o direito ao voto, através de muitas lutas, prisões, mortes até que as normas criadas por uma sociedade que as considerava "cidadãs de 2a. categoria" , desprestigiando-as, lhes outorgasse esse direito. Nada foi "de graça". Sangue, ferro e prisões têm mostrado às mulheres que elas têm que se manter alertas para não perder direitos conseguidos nesses moldes agressivos.
Ser elegível no processo de representação política também não foi assim tão fácil. Cargos majoritários, no Brasil, somente em 2010 uma mulher conseguiu alcançar. Dilma Rousseff foi a primeira a galgar esse posto. Mas está sendo agredida em nome das políticas que ela administrou num mundo que também sofre de distúrbios econômicos. Mas as acusações resvalam para o preconceito de ser mulher num cargo de alto poder de administração publica - uma exclusão sociopolítica que submete a todas as mulheres do mundo.
Não me calo diante desse infortúnio. De ver, há mais de 30 anos de estudos e pesquisas que as versões da cultura sexista são as mesmas, são de âmbito secular.
Respeito as mulheres que não estão entendendo o processo, cuja mente tem sido "lavada" pela mídia raivosa e parcial que teima em deslocar suas versões para o âmbito político-partidário e etc. Mas não perdoo a quem se submete, desculpem, parentes, amigos e demais, e também não me KALO.
VIVI OS MOMENTOS AUTORITÁRIOS DO PAÍS , ASSIM COMO SOFRI COM OS AMIGOS QUE CAIAM NAS MALHAS POLITICO-POLICIAIS.
E hoje, 17/04, me posiciono: viva a democracia! vida a luta das mulheres! que vença hoje a legalidade democrática.
Na imagem que encima o texto relembro o momento em que Carlota Pereira de Queiroz assinava a Constituição de 1934 (com a posição de 1932 pelo direito do voto feminino). Veja-se: somente uma mulher. Rodeada de homens. E ai? Quem se habilita a desconhecer que as leis e normas têm sido criadas e legisladas e impostas pela cultura sexista que teima em se manter?